É prisão e desespero.

12:13 Equipe Das Letras 0 Comments



O desespero é como sentença de cadeia
Aquela dor de agonia, de natal sem ceia
É como perder o ar e ser considerado vivo
Andar pela escuridão, ser um eterno cativo

Olhar fixo no horizonte, esperando a salvação
Perceber que sua vida é uma triste aflição
Sinfonia sem ritmo, canto sem voz
Relógio que gira, cada vez mais feroz

Ha quem diga que é fácil ver o tempo passar
Não chamaria de sorte ao mais puro azar
Imploraria uma prece, para aliviar minha dor
Tentar aquecer a alma, como frio e cobertor

Parece que na cadeia, todo preso fica mudo
Ou vai ver quem está fora, tenha ficado surdo
Aflição também dói, quem me trará o remédio
Como se alguém ouvisse, o clamor do tédio

Vou morrer nesta cadeia antes de ver a luz do sol
Sem nem mesmo ouvir o canto do meu lindo rouxinol
Pode ser que eu mereça esse castigo implacável
Deve ser meu destino, morrer como um miserável

Pobre de mim, que não vejo a luz do sol
Fui um peixe azarado que mordeu o anzol
O destino deu as cartas, eu não soube jogar
Foi por isso que a vida decidiu me abandonar

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