Sofia Duarte

18:39 Equipe Das Letras 0 Comments



Voa, vive, sente meu mundo! Este mundo louco que se faz real pelas entrelinhas do que escrevo, mas tu sentes! Visita, sente-te livre e voa pelos meus universos... Sê-te livre, sê-te barco à deriva!

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A História De Uma Pessoa Um Tanto Criminosa Nas Emoções… 

Ela parecia sorrir a toda a hora, gargalhar a cada esquina mas a realidade é que isso já fazia parte de qualquer uma das suas células que viviam dentre seus suspiros pelos sonhos despedaçados da sua vida. Ela não escrevia, jamais daria letras para aqueles que nunca as iriam sentir - nem ela mesma as sentiria.

É uma história de alguém que se matou vivendo cada emoção que emanava das suas pálpebras entreabertas aquando a luz do sol a acordava pelo raiar do dia. E havia, mais uma vez entre tantas outras, a vontade de se sentir viva… Ela não se cortava, não bebia nem fumava para esquecer algo que já estava tão enraizado que seria um valente nada sem isso. Ela viveu e matou-se nestas pequenas letras que escrevinho numa pequena história que mais parece uma porta ilusória da minha mente. Mas ela, essa menininha grande, fica contente por eu contar tudo o que ela me cantar baixinho ao ouvido.

Ela me diz, me canta com tanta emoção que me seduz a cada entoação que dá pelas notas que proclama. É uma lágrima de emoção que cai de meu rosto, é a loucura consumada em luta que parece latente a cada pausar da sua voz imaginária. Como seria meu amigo imaginário, caso o tivesse?

Gritou-me, afastando-se e continuou a gritaria…
Me disse que caía,
E eu tentei agarrá-la, nesta encruzilhada que minha mente se fez.
Perdeu-se… Perdia. E quem sabe, um dia, eu me perca também.
Afinal quem sente, tanto se mente, que se perde a cada despertar.

 

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