ISIS,

AINDA QUE TODOS SE CALEM...

19:07 Equipe Das Letras 1 Comments


Na Síria, a pouco mais de um ano, Amatullah* foi estuprada consecutivamente por TRINTA vezes, até que o último homem depois de abusa-la, deu um tiro em sua genital e a atirou em frente a um hospital, onde permaneceu por quase um ano, e hoje vive refugiada nos Estados Unidos, onde convive com seus traumas, e a incontinência urinária que jamais permitirá a jovem Amatullah* esquecer os horrores que passou nas mãos do Estado Islâmico, grupo terrorista extremista do Oriente Médio. 
A onda de violência contra as mulheres ultrapassa fronteiras diariamente, ganhando adeptos como se fosse uma “religião”, tudo isso, motivado por uma única certeza: A impunidade. Nos países do Oriente Médio e da África Central, mulheres diariamente são queimadas com ácido, tem suas genitais cortadas para não sentirem “prazer” no ato sexual, mostrando assim plena subserviência aos esposos, que mais parecem mestres dos feitores de escravos mais bárbaros do Século XVI.
No Brasil, não diferente do restante do mundo, mulheres sofrem com a violência sexual dioturnamente, mesmo com leis avançadas, se comparadas ao restante do mundo. Mas existe um problema central em toda essa questão e bem, eu não me furtarei em abordá-lo ainda que seja criticado, a final, nunca me permiti a censura. O maior problema da violência contra a mulher se chama RELIGIÃO! 
Nos países de origem islâmica, se não em todos mas na sua grande maioria, aproveitando-se das tradições religiosas, mulheres são feitas escravas, com direito a tronco, chibata, ácido e mutilações. Quando cansada e disposta a abandonar a vida que só lhe trás sofrimento, essa mulher grita, chama atenção do mundo o quanto pode, então é acusada de adultera, enterrada em um buraco até a altura dos ombros, e apedrejada em nome de deus. 
A violência não fica apenas por conta dos povos islâmicos, os cristãos também fazem parte do time, seitas espalhadas pelo mundo todo, como os menonitas ortodoxos, pregam a subserviência das mulheres aos homens, onde são tratadas com desprezo e violência. E não são apenas eles dentre os cristãos a pregarem patifarias como essa, de que a mulher deve “servir” ao marido, na maioria das vezes, trocam a palavra servir por “honrar”, o que significa a mesma coisa na maioria das vezes. 
As Nações Unidas, Anistia Internacional, World Vision, Actionaid, Médicos Sem Fronteira, e tantas outras organizações mundo a fora tem levado consolo e buscado justiça. Entretanto ainda são poucos. Todos os dias milhares de mulheres são abusadas das formas mais cruéis que se possa imaginar, e bem, precisamos fazer alguma coisa. 
Aqui no Brasil você já sabe o que fazer ao presenciar violência contra a mulher, basta pegar seu telefone, sair da sua zona de conforto e discar 180. Mas no mundo, você pode ajudar publicando a realidade que acontece logo ali, onde pousam aviões muitas vezes tendo lideranças do nosso país a bordo. Mesmo que seja para ninguém ler, denuncie. Participe da campanha “Chega de Fiu-Fiu”, é um começo, seja um ativista online da Anistia Internacional, de Médicos Sem Fronteira ou da Actionaid. Juntos podemos fazer mais e melhor. 
Ainda que todos se calem, se a tua voz ecoar, não haverá silêncio.
Este texto é em memória de todas as mulheres que morreram sem ter sua história contada. 

*Amatullah é um nome fictício.

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Um comentário:

  1. Patrick, ainda bem que tem pessoas que de alguma forma dão voz a essas mulheres, pessoas como você. em nome de todas as mulheres eu digo; muitíssimo obrigada! Fiquei triste ao ler o texto e ver as imagens, porém mais triste seria fechar os olhos pra essa realidade tão dura,
    Um abraço!

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